Foi identificado em 1969 por Henrique Leonor Pina e José Pires Gonçalves, tendo sido reerguido em 1970 e classificado como Monumento Nacional em 1971. Mede 5.6m de altura e pesa cerca de 8 toneladas. No topo apresenta uma depressão com cerca de 30cm de diâmtero. Dado o seu perfil claramente fálico, esta depressão pode ser interpretada como uma representação da uretra.

São inúmeros os menires que, de forma mais ou menos explicita, representam falos. Esta representação fálica tem sido associada à ideia de fertelidade, simbolizando os menires fálicos a fertilização da terra, numa associação metafórica à fertilização e renovação humana e animal. Trata-se de uma simbólica própria de comunidades cada vez mais dependentes de uma economia agrícola e pastoril. A esta simbologia poderiam estar associadas outras significações, resultantes dos sentidos prévios de que eram investidos os lugares escolhidos para a ereção destes monólitos, ou de relações com outros elementos da paisagem terrestre ou mesmo celeste, e que são hoje difíceis ou impossíveis de perceber.

Cardoso, J.L. (2015) – Nos 50 anos da identificação do megalitismo não funerário alentejano. O povoamento da região de Reguengos de Monsaraz no IV e III milénios a.C., Almadan, II Série. 19: 70-83.

Localização administrativa
Outeiro, Freguesia de Monsaraz, Concelho de Reguengos de Monsaraz, Distrito de Évora

Acesso
Caminho de terra batida público. Viatura normal.

Coordenadas do sítio (centro)
38.470390, -7.393594 ou 38°28'13.4"N 7°23'36.9"W

Localização Google Maps
https://maps.app.goo.gl/o1MUoi34sLEhbsbs7

Cronologia
Neolítico